Alex Telles nunca pensou em disfarçar a cicatriz, gosta de usar o número 13 e exige “deixar um legado# no FC Porto, diz imaginar ver a sua fotografia de campeão no corredor do Dragão…
Alex Telles, na entrevista à Dragões, a revista oficial do FC Porto, garante que não quer ser apenas mais um jogador e exige “deixar um legado” no FC Porto:
“Vi as fotografias no corredor do Dragão, no estacionamento, e vi no futuro uma fotografia minha como campeão juntamente com os companheiros. Está lá o Jardel, que também é brasileiro, o Hulk (…) No FC Porto, que é um clube com o qual me identifico muito, não posso sair sem deixar um legado”
“O Nuno também faz desenhos para nós”, conta Alex Telles
Alex Telles respondeu estava uma sobre os célebres desenhos de Nuno Espírito Santo. “O Nuno tem uma boa relação connosco. Ele gosta de mostrar no quadro os movimentos certos e o que a gente não deve fazer. O que ele mostrou [em duas conferências de imprensa] é o que nos costuma mostrar, ainda que para nós tenha algo mais”, contou o brasileiro, revelando ainda mais do trabalho da equipa para além do que é realizado no relvado e ginásio. “É bom que ele queira que vejamos a situação certa em vídeos, análise e desenhos para que dentro do campo nos consigamos lembrar”.
Camisola número 13 no FC Porto, o número costuma estar associado ao azar, mas Alex Telles não pensa assim.
“É um número especial para mim e para a família. O casamento dos meus pais foi a 13, assinei contratos importantes a 13 e a minha camisola sempre foi essa. Quando assinei pelo FC Porto nada foi pensado para ser messe dia, mas cheguei a 11 de julho e até acabar as negociações passaram dois dias. E é ainda o dia da Nossa Senhora de Fátima, da qual sou devoto”.
Já todos devem reparar na cicatriz na cabeça que Alex Telles nem sequer tem o cuidado de esconder. O lateral brasileiro conta a história que começou com um momento assustador a 24 de fevereiro de 2013.
“Nesse dia tive uma lesão na cabeça, afundei a frente, num choque cabeça com cabeça com o Gabriel num Grémio-Internacional. Muitas pessoas perguntam pela minha cicatriz, se é corte de cabelo. Mas, não tenho vergonha dela, porque simboliza a minha carreira e a minha história”