SuperCopa Tecate: Cruz Azul-FC Porto, 0-0 (3-2 PEN.)


O FC Porto bateu-se bem na Supercopa Tecate, torneio de pré-temporada no México, teve até alguns momentos do encontro em que dominou, mas não conseguiu quebrar o nulo, ditando a decisão da marca dos onze metros…

A primeira partida do FC Porto no México, frente a um Cruz Azul que está a poucos dias de começar o campeonato, mas cuja diferença na preparação quase não se fez sentir, terminou sem golos. Nas grandes penalidades o triunfo acabou por sorrir ao Cruz Azul (3-2)

Sérgio Conceição colocou de início apenas duas caras novas em relação à época passada, Ricardo e Mikel, lançando, conforme dissera na conferência de imprensa de antevisão, a “base” da pretérita temporada.

Sendo este o onze inicial dos dragões: Casillas; Ricardo, Felipe, Marcano e Alex Telles; Mikel, Óliver e Otávio; Corona, Brahimi e Soares.

No final da primeira parte o equilíbrio acabou por ser a nota dominante. Sérgio Conceição apostou num esquema que tinha em Otávio o elemento chave. O brasileiro, definitivamente a jogar no centro, seria uma mistura entre um dez à antiga e um segundo avançado. O futebol portista nesse período não permitiu tirar conclusões definitivas sobre o potencial da ideia, mas uma coisa é certa: com Otávio e Óliver em campo, o jogo interior foi forte.

Na segunda parte, Sérgio Conceição mudou logo sete jogadores, Entraram na segunda parte na equipa do FC Porto: José Sá, Maxi, Martins Indi, André André, Galeno, Hernâni, Aboubakar. Mantiveram-se em campo Felipe, Alex Telles, Óliver e Otávio. E as substituições melhoraram o jogo do FC Porto.

Sobre esse período do jogo o FC Porto, era bem mais mandão do que no primeiro tempo, fruto de uma pressão alta que promete ser imagem de marca da era Conceição, faltou, lá está, lucidez na hora de decidir. A fase da época não ajuda e perdidas de Hernâni e Galeno, os extremos que vieram para o segundo tempo, ilustram na perfeição esse desacerto.

Outra imagem de marca deste FC Porto que já dá para concluir: há ordem para rematar.

No desempate por penáltis, para atribuir o vencedor do troféu, o F. C. Porto perdeu por 3-2. Sérgio Oliveira e Herrera marcaram pelos portistas, enquanto João Teixeira, Rafa Soares e Martins Indi desperdiçaram as grandes penalidades.