O Sporting venceu a Taça de Portugal ao derrotar o FC Porto nos penáltis, num jogo absolutamente dramático, onde mais uma vez foram a pior equipa, mas o futebol é isto nem sempre ganha o melhor…
O Sporting é um justo vencedor porque venceu, mas uma final merece mais futebol, como mostra a história da partida.
Na primeira parte, Marega ainda festejou, mas viu um golo anulado pelo VAR e teve de esperar até que Soares marcasse de cabeça (41′) num lance, que levou Jorge Sousa também a consultar o VAR. Ainda antes do intervalo, Bruno Fernandez fez o empate com um remate de fora da área, Jorge Sousa também recorreu ao VAR nesse lance. Na segunda parte, só deu FC Porto, mas o Sporting conseguiu aguentar o empate.
Perante a igualdade, o encontro foi para prolongamento e aí voltou a ser o FC Porto a entrar melhor, mas foi o Sporting que chegou à vantagem por Bas Dost (101′), o que deixou os leões com uma mão na Taça, numa altura em que os leões estavam já desinteressados pelo jogo, só procuravam defenderem o resultado. Todavia, naquele que seria o último lance do encontro, Felipe marcou e fez o 2-2, levando o jogo para penáltis.
Já nas grandes penalidades, o Sporting volta a ser o mais feliz. Luiz Phellype marcou o penálti decisivo (5-4), dando a vitória à pior equipa em campo. Os dragões depois do que fizeram até podiam perder, mas não desta forma. Os leões, que pouco ou nada fazem, continuam com a estrelinha da sorte nas finais.
A partida foi dirigida pelo árbitro Jorge Sousa que foi auxiliado por António Godinho e Nuno Manso. No VAR esteve Rui Costa com Nuno Almeida e Paulo Soares.
Estádio do Jamor – Sporting CP-FC Porto, 2-2 (5-4 GP)
FC Porto: Vaná, Éder Militão (Hernâni, 101m), Felipe, Pepe, Alex Telles, Danilo, Herrera, Otávio (Manafá, 76m), Brahimi, Marega (Adrián López, 97m) e Soares.
Suplentes: Fabiano, Maxi Pereira, Manafá, Óliver, Hernâni, Adrián López e Fernando Andrade.
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