Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, comentou o empate sem golos ante o Newcastle, o mercado e a inclusão de vários jovens da formação do FC Porto no plantel principal para 2018/19…
Sobre o jogo: “Jogo dentro daquilo que prevíamos, contra uma boa equipa da liga inglesa. Era importante dar continuidade ao que foi feito nos últimos dois jogos, principalmente contra o Everton (…) Coesão defensiva mais capaz que nos jogos anteriores, de acordo com os princípios da equipa, do que fez no ano passado. Isso agradou-me. Houve uma ou outra perda de bola no corredor central que poderia ser perigoso e que poderíamos evitar. Foi o que disse ao intervalo () Aliado a isso, alguma previsibilidade no último terço. Na segunda parte, melhor nesse sentido, no misto de apoio ao homem da bola e profundidade, acabámos por criar mais oportunidades de golo. Por demérito adversário, mérito nosso, ou alguma sorte, bolas na trave, penso que era merecido ganharmos”.
Lacunas no plantel: “Acho que não há nenhum treinador do mundo satisfeito. Para mim os que valem mais são os que estão no FC Porto. Para mim os reforços são Casillas, que renovou, o Maxi, que renovou, Herrera, Brahimi, Marega, André Pereira, que vai fazer uma época de grande qualidade, Diogo Leite… Temos que acabar um bocadinho com esta polémica e com alguns recados que os rivais mandam. Tenho alguma experiência nisto e há uma sintonia e comunicação entre mim e o presidente no sentido de, se for necessário, reforçarmos a equipa. Não vale a pena andar com polémicas atrás de polémicas, o que fiz fiz em consciência e a pensar que estou a fazer o melhor para o clube e para a equipa”.
Inclusão de jovens da formação: “Temos o Chidozie também. São jovens de qualidade. Estamos habituados a que o FC Porto tenha jovens de qualidade. No ano passado tivemos uma realidade um bocado diferente que foi o regresso de alguns jogadores devido a algumas restrições que tínhamos no ano passado. Conseguimos criar um grupo fortíssimo, ganhar o campeonato e dar uma imagem muito boa na Europa. É a isso que queremos dar continuidade. O início nunca é fácil, temos que ver se alguns jogadores cabem no FC Porto. Alguns são agradáveis surpresas, outros nem tanto, mas não deve haver polémica onde não a há”.
Sobre a pré-época que termina: “A pré-época é um período de trabalho, de alguns jogadores novos aprenderem o que queremos para a equipa. Os que estavam no ano passado, perceberem o que nos levou a ser a melhor equipa de Portugal e trabalhar em cima disso. As coisas nunca são iguais de um momento para o outro. Pelo meio, um ou outro resultado negativo, normal na pré-época, penso que foi uma pré-época normal dentro do que prevíamos”.