Sérgio Conceição fez a antevisão da deslocação ao terreno do Estoril, em jogo referente à 18.ª jornada da I Liga, o treinador dos Dragões abordou diversos temas, mas deixou sempre o foco apontado ao compromisso que se segue, e que por isso é o mais importante para o FC Porto e diz que no dragão “Há uma fome muito grande de conseguir títulos. Não há deslumbramento”…
O que espera Sérgio Conceição no jogo com Estoril: “Esperamos um jogo difícil, como são todos os da Liga. Todas as equipas que jogam contra os grandes estão super motivadas e com uma vontade enorme de quebrar ciclos vitoriosos.”
Calendário do FC Porto: “Graças a Deus estamos em todas as frentes. Graças a Deus e ao nosso trabalho. Estivemos a fazer contas e alguns clubes tem 15 ou 16 jogos até ao final da temporada, e nós temos 24 jogos em três meses. Há muito jogo por jogar. Estamos a ver de que forma é possível reforçar o plantel para ter mais uma ou outra opção. Veremos se é possível ou não. É como no início da época, estamos condicionamos pelo fair-play financeiro que o FC Porto está sujeito. Nós estamos aqui para arranjar soluções internas”.
Brahimi e Marega e o desgaste: “Preocupa-me sempre esse tipo de situação [lesão]. Falando desses dois jogadores vamos ver o que vai acontecer e vamos decidir. Há muitos jogos, vamos ter que gerir estas situações da melhor forma (…) Preocupava-me se eu não estivesse na final four [da Taça da Liga]. É natural que se jogue de três em três dias. O que estamos a falar é que em vez de 19 tivéssemos 24 jogadores de campo. Era melhor porque haviam mais soluções. Mas sinceramente, eu não me quero estar a agarrar-me a isso e bater na mesma tecla. O que for possível vai se fazer. Temos um jogo importante amanhã com o Estoril”.
Declarações de Rui Vitória: “Tenho muita pouca vontade de me alongar mais sobre este assunto. Eu não voltei atrás no que disse, apenas lamentei um exemplo menos feliz da minha parte para com um colega meu de profissão. Falei de incoerência e mantenho o que disse, até porque assumo as minhas responsabilidades, pois sou direto e frontal. Eu não mando indiretas. Assumi a responsabilidade do exemplo menos feliz que dei, mas não tenho que pedir desculpa a ninguém. Eu respeito toda a gente, seja o roupeiro, o vendedor de pipocas ou o presidente. O verdadeiro limite é o respeito pela verdade desportiva. Aquilo que tem de falar por mim é a minha equipa, os resultados e o futebol que praticamos. Não faço parte de um grupo de pessoas que está sempre a dizer que sim a tudo. O limite do meu discurso pode não o ser para outra pessoa, mas respeito verdadeiramente toda a gente”.
Sérgio Conceição e o ciclo vitorioso: “Não acredito que haja deslumbramento. Acho que há um espírito muito bom dentro do balneário. Há muitos jogadores do FC Porto que já ganharam muitos títulos. Mas juntos no FC Porto, penso que não há nenhum que tenha ganho um título aqui. Há uma fome muito grande de conseguir títulos. Não há nenhum tipo de deslumbramento. Nós não conseguimos nada. Vamos entrar agora na segunda volta, somos um grupo humilde e trabalhador. Aquilo que as vitórias me dão é a responsabilidade e a boa pressão de ter que ganhar o próximo jogo”.
Rendimento fora de casa: “Uma equipa grande tem de ser exactamente igual a jogar em casa ou fora. A mentalidade, a ambição e a determinação tem de ser igual em todos os jogos, independentemente da competição e do adversário”.