Sérgio Conceição disse que houve seriedade e respeito pelo adversário e revelou-se satisfeito pela prestação dos “bês” e dos jogadores menos utilizados frente ao Lusitano de Évora…
Sérgio Conceição nas declarações logo após a goleada obtida frente ao Lusitano de Évora (6-0), elogiou a seriedade da equipa e o facto de a mesma ter procurado sempre mais golos, mesmo depois de já ter conseguido uma vantagem confortável, bem como a prestação dos jogadores mais jovens, deixando uma palavra de apreço a António Folha e à restante equipa técnica dos bês.
Respeito e oportunidade aos mais novos: “O mínimo que devíamos ter era seriedade e respeito pelo adversário, são as primeiras caraterísticas para se ganhar o jogo. São forças diferentes e fica aqui uma palavra de apreço pelo esforço que o Lusitano fez. Nos também fizemos o nosso papel, fomos sérios, determinados e ambiciosos, mesmo quando estávamos a ganhar por uma diferença que poderia deixar-nos descansados. Houve seriedade durante os 92 minutos. Também foi importante lançar um ou outro jovem da equipa B e aqui fica uma palavra especial para a sua equipa técnica e nomeadamente para o Folha, que tem feito um trabalho muito bom com estes miúdos. E o mar azul continuou, mais de 4.000 adeptos num jogo da Taça em Lisboa, frente ao Lusitano de Évora, é fantástico”.
E se o jogo fosse em Évora? “Se o palco não for o melhor, se a relva estiver em piores condições, isso beneficia a equipa inferior tecnicamente. Nós sabíamos que independentemente do campo onde fossemos jogar, estaríamos sempre preparadíssimos para ser muito competitivos, como fomos. Foi uma vitória importante porque teve várias situações que me agradaram, falo dos jogadores da equipa B e também de jogadores menos utilizados, que deram uma resposta fantástica. A motivação é grande, independentemente do adversário”.
A escolha da equipa: “Tinha de ter pelo menos oito jogadores que tivessem sido utilizados nos últimos três jogos. Fora esses, jogou o Sá, que não tinha minutos, o Hernâni, para lhe dar conhecimento, e o Dalot. Se não houvesse essa situação, provavelmente começaria mais um ou outro jogador da equipa B, mas temos de respeitar as regras. Fiquei satisfeito com todos e é Importante dar minutos, porque temos seis jogos para fazer em 18 ou 19 dias e é importante ter toda a gente motivada e preparada para as competições onde estamos inseridos”.
Galeno e os outros jovens: “Tivemos também o Luizão, que entrou no meio-campo de forma muito interessante, o Dalot, o Jorge… O Galeno é um jovem com qualidade, tem feito um campeonato fantástico, à semelhança do ano passado. Fez toda a pré-época connosco, conhece o que é pedido no centro de ataque e na ala. Tenho atenção a todos, há uma interação muito positiva entre equipa A e B. Não podemos tirar deste jogo conclusões precipitadas, mas são jovens a ter em conta, aos quais estou atento”.