PC: “situação desportiva dificilmente poderia ser melhor”


Presidente do FC Porto faz um balanço no editorial da revista Dragões, Pinto da Costa diz que a situação desportiva do clube “dificilmente poderia ser melhor”…

Pinto da Costa, presidente do FC Porto, fez um balanço da temporada até ao momento no editorial da revista Dragões do mês de novembro, considerando que a “situação desportiva dificilmente poderia ser melhor.”, e fala ainda das medidas estapafúrdias tomadas por governantes com o Cartão do Adepto.

Situação desportiva do clube “dificilmente poderia ser melhor”

“O FC Porto chega a novembro, o quarto mês da temporada, numa situação desportiva que dificilmente poderia ser melhor, em todas as modalidades, é líder invicto do respetivo campeonato. No futebol, isso soma-se a uma campanha na Liga dos Campeões que está a decorrer à altura da história do clube, apesar do grau de dificuldade elevadíssimo do grupo, e que nos coloca, neste momento, em posição de qualificação para a fase seguinte. No andebol, também estamos a protagonizar uma excelente trajetória europeia, além de já termos vencido a Supertaça com vitórias sobre os dois rivais de Lisboa. No basquetebol, além dos triunfos internacionais, também já ganhamos dois clássicos. E no voleibol feminino, que também conquistou a Supertaça, em nove jornadas vencemos sempre por 3-0, incluindo-se na lista dos derrotados, igualmente neste caso, os dois clubes da capital”, surge escrito.

O líder do clube azul e branco faz depois uma “referência especial” ao basquetebol, recordando a derrota pela falta de comparência ao jogo de Ovar. “Na verdade, teoricamente, até já perdeu um jogo, mas não foi em campo. Foi-nos aplicada uma pena de derrota por obviamente termos cumprido o que anunciamos há vários meses e não termos comparecido num jogo que seria dirigido por um dos árbitros que na temporada passada nos impediram de vencer o campeonato. Lá em baixo, no campo, e em igualdade de circunstâncias, já provamos que somos melhores. E é com essa superioridade desportiva que o Moncho López se prepara para realizar o 500.º jogo ao serviço do FC Porto, uma marca notável, não só na história do clube como no desporto em geral”, vinca.

O Cartão do Adepto, que tanto tem dado que falar, é igualmente alvo de uma análise, com Pinto da Costa a não compreender a utilidade da medida. “No Parlamento vai decidir-se em breve o destino de uma das mais estapafúrdias medidas tomadas por governantes que já há muito tempo demonstraram que são inimigos dos clubes nacionais. O fim do cartão de adepto foi proposto pela Iniciativa Liberal e pelo Partido Comunista Português, um partido que, talvez por estar mais próximo do povo, compreendeu aquilo que todo o povo do futebol sente: em tempos difíceis como estes que atravessamos, do que o futebol precisa é de incentivos para que cada vez mais gente possa acorrer aos estádios, e não de entraves que não têm qualquer utilidade”, refere.

“Noutros países já se provou que instrumentos como este cartão de adepto não são eficazes no controlo da violência, e se pensarmos nos casos de problemas com adeptos que houve nas últimas décadas em Portugal também concluímos facilmente que não seria a existência de um documento destes que os poderia evitar. Só faz sentido continuar a existir cartão de adepto se o objetivo dos nossos políticos for tentar erradicar a violência através da erradicação do público das bancadas dos estádios. Se a ideia é essa, que a assumam. E que a submetam ao julgamento do povo a 30 de janeiro de 2022”, remata Pinto da Costa.

+ info: Veja a versão integral do texto de Jorge Nuno Pinto da Costa disponível em acesso livre aqui.

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