Nuno Espírito Santo, treinador dos dragões mostra-se preocupado com o desgaste da equipa: “Jogo da Champions provocou na equipa um natural desgaste físico”…
Na antevisão do FC Porto-Boavista, Nuno Espírito Santo espera um dérbi portuense de elevada dificuldade, principalmente depois de uma partida de grande intensidade frente à Juventus. Contudo, mostrou-se confiante de que irá conquistar os três pontos. O treinador dos dragões confessou também que poderá haver mexidas no onze titular do FC porto, após a lesão de Herrera na última partida.
Análise do jogo: “Temos o dérbi da cidade, muito importante para nós e para os adeptos, uma rivalidade antiga, histórica, e um jogo que perspetivamos difícil, mas que queremos vencer até para retribuir o apoio dos adeptos que vão voltar a estar a apoiar-nos”.
Titularidade de Boly: “O Héctor, como todos vimos, sofreu um traumatismo forte e profundo, teve que ser suturado com 17 pontos, algo difícil de entender no contexto do jogo. Mas é uma realidade que não vamos poder contar com ele para este jogo (…) Ao longo desta época, a entrada de um jogador tem tido rendimento ótimo e imediato e é nisso que confiamos no caso do Boly, que tem treinado muito bem e que é um excelente profissional”.
Influência do último jogo: “Cada jogo tem uma preparação. Depois do jogo da Champions, começou a nossa preparação para o Bessa, onde queremos competir (…) Da maneira como o jogo se desenrolou, provocou na equipa um natural desgaste físico, mas reforçou outros aspetos que consideramos importantes, como a solidariedade que a equipa se apresentou, a forma como se trabalhou. Isso faz parte do caráter da equipa. Naturalmente, teremos que atender a muitas coisas, o momento do jogador, o próximo jogo. Tomaremos as decisões que entendemos ser o melhor. É um dérbi e queremos dar uma grande alegria aos nossos adeptos”.
Mexidas no onze: “O que nós pretendemos, e ainda não decidimos, é o momento do jogador, o estudo do rival e o que queremos projetar. O que nos satisfaz é que, sempre que mudamos, o rendimento do jogador é potenciado. Isso deixa-nos satisfeitos (…) Conhecemos bem o Boavista, é um adversário que tem melhorado, que não perde há três jogos, tem bons jogadores, o Iuri, o Renato, tem uma boa ideia de jogo. Mas, não me canso de dizer, interessa-nos é o que podemos fazer para competir e conseguir vencer, que é o mais importante”.