Julen Lopetegui diz que energia do publico é decisiva para empurrar a equipa para a vitória e que para o Maxi todos os jogos são especiais…
Na sexta-feira, Julen Lopetegui usou o Twitter e o Facebook para “convocar” os adeptos para o clássico, não só pelo apoio importante que podem dar à equipa neste clássico como pela pressão que podem exercer sobre o Benfica. Pelos vistos, o Dragão vai responder em cheio, já que a lotação esgotou, o que equivale a ter nas bancadas cerca de 50 mil espectadores. «E evidente que o Dragão vai estar cheio e que necessitamos da energia que os nossos adeptos nos vão transmitir», reconheceu o treinador espanhol, consciente de que, confirmado esse apoio, o resto será da responsabilidade da equipa. «Sim, a partir dai somos nós que temos de fazer um bom jogo para vencer», rematou.
Lopetegui destacou o carécter do defesa uruguaio, que terá hoje um jogo diferente: «Para o Maxi todos são especiais»
Se há alguém para quem o clássico de hoje terá um gostinho especial, esse será, sem duvida, Maxi Pereira. O defesa uruguaio deixou o Benfica para reforçar o FC Porto, durante o defeso, e vai provar um clássico, no minimo, diferente. Depois, pela frente o internacional uruguaio terá Gaitin, um jogador que se tem revelado um trunfo desequilibrador nos últimos encontros do Benfica, mas o argentino é também um antigo companheiro de equipa que o defesa conhecera melhor do que ninguém e que sabera como contrariar, evitando que ele pese tanto no coletivo dos encarnados. Para todas estas questoes que estavam subentendidas na pergunta que se fez a Lopetegui, o treinador espanhol usou a atitude que o sul-americano coloca em campo para responder: «E facil: para o Maxi, todos os jogos sio especiais. Se o conhecerem bem, vão entender facilmente que todos os jogos são especiais para ele».
Promete falar aos mexicanos
O canal francés Beln Sports e os mexicanos da Fox e da ESPN foram presenças notadas ontem no Olival e, claro,os mexicanos tentaram perceber como é que Herrera era visto por Julen Lopetegui, que reconheceu logo ali que o médio nao tem estado ao seu melhor nível. Mas o treinador espanhol nao se desviou nem um centimetro do clássico: «Temos um FC Porto-Benfica e nao temos espaço para falar de qualquer individualidade, para além da equipa e do grupo, não é o momento», atirou, à primeira investida. À segunda tentativa de um jornalista mexicano, alargando a questao a Corona e Laylin e ao que trouxeram ao FC Porto, o treinador espanhol foi igual a si próprio: «Entendo a pergunta, mas vamos falar da equipa e depois podemos fazer uma conferéncia de Imprensa so para falar dos mexicanos. O que interessa agora é o coletivo».