Jardim de S. Lázaro – Porto

Jardim de S. Lázaro, inaugurado em 1834, foi o primeiro jardim público da cidade do Porto. Típico jardim romântico, cheio de fontes e estátuas, frondosas árvores e canteiros, além de um pequeno coreto…

O Jardim foi concluído sete anos após a sua inauguração. Ao longo dos anos foi sofrendo diversas intervenções: em 1869, intervenção paisagística pelo alemão Emílio David; em 1908 foi derrubada alguma vegetação incluída em 1869; e em 1911 sofre nova modificação, acreditando-se que o conjunto de 12 Magnolia grandiflora classificadas, em redor do lago, hoje existentes no jardim tenham sido plantadas nesse ano. Está instalada neste jardim uma fonte de mármore oriunda da sacristia do extinto Convento de São Domingos.

Próximo da Biblioteca Municipal do Porto e da Faculdade de Belas Artes, o Jardim Marques de Oliveira é um dos jardins públicos mais frequentados da cidade. Antes de ser jardim esta zona era já chamada de São Lázaro. Este topónimo – Lázaro – evoca a antiga gafaria (leprosaria) medieval aí instalada no princípio do século XVI, que veio a ser demolida no século XVIII. O local era periodicamente ocupado por uma feira, tal como sucedia à maioria dos espaços que no Porto foram ajardinados até à segunda década do século XX.

Camilo Castelo Branco, que viveu próximo desta zona recebeu neste jardim, das mãos de D. Pedro II do Brasil, a Comenda da Ordem da Rosa. Após a inauguração dos jardins do Palácio de Cristal e da Cordoaria, o Jardim de S. Lázaro, antes lugar de eleição da sociedade portuense, entrou um pouco em decadência. Hoje é, no entanto, um dos jardins públicos mais frequentados da cidade.