Felipe diz que alcunha “Vale Tudo” agregou um pouco a equipa, o central lamenta que, em Portugal a rivalidade vá “muito mais além do futebol” e assegura que não entra em campo “disposto a matar um jogador”…
Felipe concedeu uma extensa entrevista ao portal Goal, na qual explica o acréscimo de agressividade que impõe dentro das quatro linhas com o “desrespeito por parte dos adversários, até mesmo das equipas inferiores, com o FC Porto”.
Para o central, essa caraterística (alcunha “Vale Tudo”) agregou um pouco a equipa, mas faz questão de a afastar dos rótulos aplicados pelos rivais: “Acabou por ser um alimento para mim. Foi um combustível. Alimentaram, alimentaram, e fomos campeões. Não tenho o que reclamar. Se puder, que continuem com o apelido, porque isso só vai me dar alimento”.
“A rivalidade aqui vai muito mais além do futebol, a mensagem que é transmitida é um pouco mais agressiva. Mas isso sempre vai acabar acontecendo no futebol. Isso, no entanto, não é transmitido diretamente para mim, não vou entrar em campo disposto a matar um jogador. Tenho noção da minha agressividade, sei que existe a rivalidade, e vou sempre defender as cores do FC Porto“.
No que ao futuro diz respeito, Felipe diz preferir não entrar muito em detalhes: “Mas o foco total está aqui. As coisas precisam ser acertadas entre todos os lados. Claro, se tiver tudo certo, com a situação com o FC Porto resolvida, aí eu vou estar resolvido também. Quando um não quer, dois não brigam”.