Um FC Porto-Benfica, com luta, bom futebol mas com os elementos da equipa de arbitragem a quererem ser os principais intérpretes e com isso distorcerem a verdade desportiva, que custou, à equipa do FC Porto liderada por Sérgio Conceição, a liderança isolada do campeonato nacional…
A equipa de Sérgio Conceição chegou ao Dragão isolada no topo da tabela da Primeira Liga, mas, ao cabo dos 90 minutos, ganhou a companhia do Sporting e pela primeira vez em 2017/18, o FC Porto soma três empates consecutivos.
Mas será esta a verdade? Uma verdade que todos reclamam mas nada fazem em prol da mesma. Começando pelas equipas de arbitragem, que não querem ser criticados e depois fazem o que se viu ontem no dragão… é caso para perguntar quem dá um vermelho a estes senhores?
O 0-0 está longe de ser o resultado que melhor espelha aquilo que se passou dentro das quatro linhas. Tirando os primeiros 15 minutos, nos quais o Benfica incomodou José Sá, o FC Porto foi dono e senhor do jogo.
Brahimi, Aboubakar, Marega… oportunidades para marcar não faltaram ao ataque portista, mas uma boa exibição de Bruno Varela e um tremendo desacerto na hora da finalização impediram os dragões de finalizar qualquer um dos 12 remates de que dispuseram.
E para ajudar à festa, 48.809 espectadores assistiram a três erros de arbitragem tão graves quanto difíceis de compreender e de aceitar: aos 19 minutos, Jardel pisou Marega na área, mas não foi assinalado penálti; aos 45, Luisão jogou a bola com a mão na mesma área; aos 57, foi mal invalidado um golo a Herrera, por suposto fora de jogo, mas que não existe.
Quanto ao Benfica, depois dos primeiros 20 minutos iniciais, onde esteve acima das expetativas, foi-se defendendo como pôde. Mas curiosamente, a melhor oportunidade de que o Benfica dispôs para marcar surgiu apenas aos 85 minutos, quando já estava reduzido a dez jogadores, fruto da expulsão de Zivkovic. Valeu José Sá, que negou um golo quase certo a Krovinovic.
É, no entanto, impossível falar deste Clássico sem falar da arbitragem, quando vemos exibição deste tipo de Jorge Sousa, considerado atualmente o melhor árbitro do futebol nacional, vemos porque portugal não é representado nas grandes provas da UEFA e da FIFA.
O não assinalar uma grande penalidade por mão de Luisão, no final da primeira parte, é algo de inexplicável, ainda para mais quando o vídeo-árbitro é já uma realidade.