Espaço próprio marcam 20.º aniversário da Orquestra Jazz de Matosinhos


A Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) celebra em 2017 o 20.º aniversário do grupo com a mudança para um espaço próprio na Real Vinícola, a aposta no serviço educativo e uma conferência sobre o futuro da música…

Os diretores da “Orquestra Jazz de Matosinhos“, Pedro Guedes e Carlos Azevedo, definiram três vertentes para 2017, um “ano cheio”:

a mudança para um espaço próprio, inserido no edifício reabilitado da Real Vinícola;
o serviço educativo que a OJM desenvolve;
a ligação entre a arte e a tecnologia, com o acolhimento, de 25 a 28 de junho, da conferência “Computer Music Multidisciplinary Research”, em parceria com a Faculdade de Enganharia da Universidade do Porto (FEUP) e o INESC-TEC.

“A arte sempre esteve ligada à tecnologia, e no futuro vai passar pela ligação à informática, já passa por aí, e estarmos a trabalhar com estas instituições é tentar desenvolver os caminhos possíveis”, descreveu Pedro Guedes.

O diretor musical destacou ainda a importância do Centro de Alto Rendimento Artístico, nome em que “cabe alguma da atividade que a orquestra vai fazer este ano” e que surgiu como projeto em 2010.

“Queremos, para o futuro, que a orquestra melhore e musicalmente chegue a projetos mais interessantes. Agora temos um sítio onde podemos mais facilmente produzir e gravar”, destacou.

Também o serviço educativo, que procura desenvolver iniciativas de aproximação à música com crianças e jovens do concelho de Matosinhos, beneficia do espaço próprio, que permite “interagir mais com a população”.

A 30 de janeiro, o grupo assinala 20 anos desde o início com uma festa na Real Vinícola. A celebração evoca o primeiro concerto, no Héritage Café, em Matosinhos, ainda como Héritage Big Band, antes de assumir o nome atual em 1998 depois de um protocolo com a autarquia local.