Dragões apontam o dedo à “prestação negativa da equipa de arbitragem” na vitória sobre o Boavista, devido ao que se passa atualmente com Mehdi Taremie, que considera “uma perseguição mediática”…
Depois das declarações de Sérgio Conceição, na sala de Imprensa, após o triunfo sobre o Boavista (4-1), onde o treinador do FC Porto condenou o que se passa atualmente no futebol português devido á campanha em torno de um ou outro jogador do FC Porto.
E as queixas à arbitragem do dérbi continuaram este domingo, com o FC Porto a fazer uso da newsletter Dragões Diário para também abordar o dérbi da Invicta, destacando, não só o categórico triunfo conquistado na receção ao Boavista, por 4-1, como também o trabalho da equipa de arbitragem liderada por Tiago Martins.
FC Porto condena “perseguição mediática” a Mehdi Taremi
Em causa está aquilo a que o conjunto azul e branco chama de “perseguição mediática” a Mehdi Taremi, fruto das várias quedas que o internacional iraniano protagonizou na grande área adversária, antes de ser retirado de campo, já aos 70 minutos, por Sérgio Conceição, para impedir que recebesse o segundo cartão amarelo.
“Não é possível abordar este jogo sem referir a prestação negativa da equipa de arbitragem, que deixou por assinalar um penálti que Sérgio Conceição considerou ‘claríssimo’ sobre Evanilson e que não sancionou diversas faltas sofridas por Mehdi Taremi, inclusivamente dentro da área”, pode ler-se.
“A situação chegou ao ponto de Taremi ter de ser substituído para ‘evitar o que aconteceu num jogo em que foi expulso e não merecia’, na sequência de uma jogada em que sofreu penálti. Considerado um dos 32 melhores jogadores do mundo pela IFFHS, em Portugal é alvo de uma perseguição mediática que parece ter como consequência a impossibilidade de serem assinaladas as faltas que sofre”, completa.
Substituição do avançado iraniano no jogo
Treinador do FC Porto também já tinha referido esse facto, na sala de Imprensa, após o triunfo no dérbi portuense: “Uma questão de gestão, o Taremi podia estar o jogo todo e ia ser difícil. Sofreu duas falas e podiam ter assinaladas muitas mais. Há situações que não entendo. É exatamente por isso. Viu o que se passou no jogo. Já disse o que tinha a dizer. Não me sinto condicionado em falar sobre este ambiente que se criou em torno de dois ou três jogadores do FC Porto. Isto é o futebol português. Há muita falta de caráter e corporativismo a mais em determinados setores que eu não me revejo. Podem meter-me os processos que quiserem que eu vou continuar a falar de forma direta e frontal.”
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