Alex Telles faz balanço positivo da época, lateral do FC Porto sem abrir o jogo sobre o futuro deixou a garantia de que no Dragão está como em casa…
Sobre as notícias que o apontam a vários clubes europeus nesta janela de mercado, Alex Telles, em entrevista à Rádio Gaúcha Serra, lembra que tem contrato com os Dragões e frisa: “Procuro nem ver nada. Estou tranquilo a aproveitar as minhas férias. Eu sou jogador do FC Porto, tenho contrato com o clube“.
Alex Telles garante Sinto-se muito bem no FC Porto
“Sinto-me muito bem em Portugal e no FC Porto, um clube fantástico, que joga sempre a Liga dos Campeões e que disputa todos os títulos. Tem uma estrutura fantástica”
Na última temporada, Telles foi uma das peças mais importantes no plantel azul e branco, tal como comprovam os 53 jogos em que foi opção. Um número que deixa o camisola 13 “orgulhoso” e que gera, acima de tudo, uma vontade de fazer ainda mais e melhor: “Esta época foi muito boa. Fiz 53 jogos e praticamente sempre os 90 minutos. A cada ano que passa tenho tido números expressivos e espero que a próxima traga mais“.
O lateral direito brasileito, apontou, numa análise individual que acabou por desaguar no jogo com a Roma, para a Liga dos Campeões, no qual o lateral foi crucial, com um golo no prolongamento: “Foi um dos jogos mais importantes da minha carreira. Tínhamos perdido 2-1 em Roma e precisávamos de ganhar 1-0, mas acabámos por ter de marcar três. O penálti no prolongamento foi especial e é uma história que vou contar aos meus filhos“.
Em termos coletivos, a época terminou de forma mais agridoce do que o jogo com os romanos, com a perda do campeonato e da Taça de Portugal, mas, para Telles, a caminhada foi quase perfeita; “Fizemos uma época muito acima da média. Chegámos até à última em todas as competições. Podia ter sido perfeita se tivéssemos conseguido o título de campeão nacional, que foi o que nos faltou este ano“.
Alex Telles lembra momento complicado para Casillas
“O que aconteceu com o Casillas foi um baque para todos nós. Aconteceu depois de um jogo em que empatámos e numa semana que já estava conturbada. Foi como uma bomba para nós. Mas o grupo uniu-se, prestámos solidariedade junto dele e da família, o clube foi impecável e os adeptos foram excecionais, fazendo-lhe uma homenagem. Tudo isso demonstra o caráter do clube e o sentimento de família que existe. Acabámos por reverter esse momento facilmente e transformá-lo numa motivação. Foi marcante para todos”